Desde sua criação, em 1951, o Centro de Estudos Cinematográficos de Minas Gerais (CEC-MG) cuidou de formar a sua hemeroteca, cujos recortes de jornais e revistas tanto abasteciam os painéis que informavam o público sobre o filme em exibição em sua sala, como forneciam a crítica de cinema reproduzida nos boletins editados para as suas sessões cinematográficas semanais.
Com mais de 70 anos de atividades, a coleção atingiu um volume considerável, abrangendo o cinema estrangeiro, o cinema brasileiro e o cinema mineiro. Como outras organizações já se dedicam ao cinema estrangeiro e ao cinema brasileiro, o foco desta hemeroteca digital é a produção cultural realizada em Minas ou por mineiros, e como ela repercutiu em outros lugares, no Brasil e no exterior.
O acervo não está completo, nem nunca estará, pois demandará que seja permanentemente continuado. Inicialmente, foram processados cerca de 8.000 documentos. Agora, em setembro de 2025, foram anexados mais 5.000 documentos. O público cinéfilo, os pesquisadores e os profissionais do audiovisual têm acesso ao conteúdo disponibilizado por meio desta página no suporte digital. O banco de dados gerado representa uma nova forma de apresentar o material produzido pela mídia impressa ao longo de várias décadas e que foi preservado pelo CEC-MG e também pelo Instituto Humberto Mauro, seu braço auxiliar.
O Centro de Estudos Cinematográficos de Minas Gerais (CEC-MG) é um dos mais antigos cineclubes do Brasil. Fundado por Cyro Siqueira, Jacques do Prado Brandão, Fritz Teixeira de Salles, Guy de Almeida, Raimundo Fernandes e outros, despertou entre nós o reconhecimento do cinema como arte, sistematizou o olhar crítico sobre esse fenômeno cultural e reuniu ao redor da arte cinematográfica pessoas de todas as áreas culturais da cidade. Contribuiu para a formação de várias gerações de artistas e intelectuais mineiros, que reconhecem o seu papel no processo de modernização da cultura em Minas Gerais.
Sua influência se desdobrou em vários outros empreendimentos culturais, como a Revista de Cinema, o 1º Festival de Cinema Brasileiro de Belo Horizonte, o Clube da Esquina, o Cinema de Arte Pathé, o Cine Humberto Mauro, a TV Minas e o Festival Internacional de Curtas, além de impulsionar as carreiras de cineastas como Carlos Alberto Prates Correia, Neville d'Almeida, Maurício Gomes Leite, Schubert Magalhães, Geraldo Veloso, Sylvio Lanna e Paulo Augusto Gomes, entre muitos outros.
O Instituto Humberto Mauro foi fundado em 1982 e se dedica, desde então, à preservação da memória da cultura cinematográfica e audiovisual de Minas Gerais.
Boa consulta e viva o conhecimento!
Coordenação: Victor de Almeida
Organização e digitalização de arquivos: Empresa Júnior de Arquivologia / Escola de Ciência da Informação - UFMG
Produção e desenvolvimento do website: Lourenço Veloso
Direção artística e webdesign: Mitiko Mine
Assessoria de imprensa: Janine Horta
Consultoria para atualização do website: Patrícia Lapertosa
Conversão de arquivos e desenvolvimento do website: Code - Empresa Junior de Computação - UFJF
Fotografia: Charles Silva Duarte
Preparação para indexação e digitalização de arquivos: Márcia Gerken
Indexação para digitalização de arquivos: Alunos dos cursos de Cinema e Audiovisual – Giovanna Moraes Almeida, Francisco José Ribeiro Reis, Raianne Ferreira Silva de Almeida e Ritielle Mariana Avelino Ferreira; Comunicação Social – João Antônio Cunha Queiroz; e Relações Internacionais – João Victor Maldonado Alvim Fonseca, da PUC-Minas.
Atualização, controle de qualidade e operacionalidade do website: Patrícia Lapertosa
Digitalização e montagem de banco de dados para o website: Docteka MG – Tecnologia e Gestão de Documentos
Produção de material foto e videográfico: Lourenço Veloso
Intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais): Dinalva Andrade Martins
Divulgação em mídias digitais e convencionais: Patrícia Lapertosa e Victor de Almeida
Adequação e atualização do website: Code - Empresa Junior de Computação - UFJF